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Black Friday vai deixar de existir porque é demasiado racista

Pois é, depois de tudo o que se tem passado um pouco pelo mundo todo em prol do movimento Black Lives Matter, movimento esse que surgiu em força nos Estados Unidos da América especialmente depois da morte de George Floyd às mãos de um agente da autoridade, têm sido muitas as estátuas vandalizadas, muitas as empresas a juntarem-se ao movimento #BLM e bem, até expressões e determinadas palavras têm sido abolidas por poderem promover o racismo.

Como vimos recentemente, a L’Oreal alterou o nome de alguns dos seus produtos que continham as palavras “branquear”, “branqueamento” ou “clarear” (ver AQUI) e até o Twitter quer evitar a utilização de alguns termos como “master”, “slave” e “whitelist” ou “blacklist”, em prol da igualdade e da não superiorização de determinada raça sobre outra.

Agora, consta-se que até a Black Friday vai deixar de existir, por ser demasiado racista. Noélia Figueiró, uma portuguesa residente no Alabama desde os 19 anos de idade, começou o movimento e quer levá-lo para a frente: “É ridículo existir o Black Friday e não é coincidência que seja “black” quando os preços são todos mais baixos relativamente aos preços normais de mercado. Estão a insinuar que valemos menos do que os outros e isso tem de acabar. Todas as vidas interessam”, disse Noélia a um jornal local.

Veremos se o movimento realmente anda para a frente.

Opiniões?