Cerca de 60% dos terroristas são engenheiros

O que quer que Umar Farouk Abdulmutallab seja para além de um jovem privilegiado nigeriano responsável por um mais ataque terrorista, é sabido que ele também é graduado em Engenharia Mecânica na University College London. É sabido que muitos terroristas islâmicos são engenheiros, na verdade.

Khalid Sheikh Mohammed e Mohamed Atta, supostos cabecilhas dos ataques terroristas do 11 de setembro, são ambos engenheiros. Imam Samudra, que planeou os bombardeamentos da discoteca em Bali? Engenheiro. Kafeel Ahmed, que tentou um ataque terrorista ao Aeroporto de Glasgow em 2007? Não tem mais do que uma “simples” pós-graduação em Engenharia Aeronáutica, tirada em Belfast.

Não é apenas coincidência, na realidade. Analisando as informações de 284 jihadistas, Diego Gambetta e Steffen Hertog constataram que mais de 69% deles frequentaram a universidade, sendo que 44% esses enveredaram pelo ramo da engenharia. Posto de outra maneira, os engenheiros de países islâmicos apresentam 3 ou 4 vezes mais probabilidade de se tornarem extremistas violentas, comparados com os outros estudantes.

Mas e porquê? Bem, na verdade não se trata de “ter jeito” para os explosivos. Infelizmente, as bombas terroristas são relativamente fáceis de fazer. A ajudar a isto, cerca de 60% dos radicais islâmicos têm um curso em engenharia. Mas a economia também tem algo a dizer aqui: um bom aluno no Cairo diz que muita gente acaba por enveredar pelo radicalismo porque um emprego bem pago em alguns desses países em desenvolvimento é realmente difícil de encontrar.

Engenheiros, engenheiros…