Seis empregados de uma clínica de fertilidade na cidade de Lanzhou, na China, receberam sentenças entre os 8 e os 25 anos de prisão após terem sido declarados culpados por terem utilizado sémen de porco para fertilizar dezenas de mulheres.
Entre junho de 2016 e março de 2017, um total de 86 mulheres que pagaram cerca de €7,000 foram inseminadas alegadamente com esperma de “candidatos seleccionados cuidadosamente pela elite chinesa”. Mais tarde, veio-se a saber que todo esse sémen tinha origem suína.
Quatro dessas mulheres engravidaram mesmo, tendo todas perdido o bebé no final da gravidez. De acordo com os médicos, um desses bebés “perdidos” estava deformado, de acordo com o que foi observado em autópsia: tinha partes humanas e partes animais.
Foi uma investigação policial que levou à descoberta de uma fraude envolvendo a Rhinoceros Horn Fertility Clinic e seis dos seus empregados.
As autoridades descobriram que a clínica comprava sémen de porco a agricultores numa vila perto dali e depois utilizava esse sémen para fertilizar as mulheres.
O sémen de animal foi descrito como de “qualidade máxima” e até foi vendido a um preço maior do que o sémen humano, de “qualidade regular”. Foi em março que os 6 empregados foram presos e declarados culpados pelo tribunal de Lanzhou.
O director da clínica, Wong Hu Chan, foi sentenciado com uma pena de 25 anos de prisão. Dois médicos da clínica levaram com uma pena de 15 e 20 anos e as três enfermeiras envolvidas foram sentenciadas a entre 8 e 10 anos de prisão.
Que história surreal…
FONTE: World News