Estudo comprova que a vagina fica deprimida se não tiver “acção suficiente”

Se calhar é um tópico que nunca passou muitas vezes pela cabeça das mulheres mas o conceito de vagina com depressão existe e deve ser levado bem a sério. Para além disso, vaginas nestas condições podem desenvolver atrofia vaginal, uma comum mas tratável condição em que as paredes da vagina se “fecham”.

É uma condição que pode afetar mulheres de todas as idades mas é mais comum naquelas que estão a passar ou que já passaram pela menopausa.

Quando as mulheres passam pela menopausa, o seu corpo produz menos estrogénio do que o normal e isto afecta a forma como as paredes vaginais se comportam. Também pode acontecer em mulheres que foram tratadas ao cancro, particularmente tratamentos hormonais para o cancro da mama, de acordo com a Mayo Clinic.

Sintomas comuns desta atrofia incluem ardor, comichão, dificuldade em urinar e até dores durante o sexo mas respira: não é motivo para deixares de fazer sexo. Acontece que ter orgasmos regularmente são uma boa maneira de tratar esta atrofia vaginal – o sexo pode e deve ser visto como exercício físico saudável.

Louise Mazanti, terapeuta sexual, explica: “É muito importante termos uma vida sexualmente ativa com um companheiro/a. O massajar e o tocar dá vida às paredes da vagina, faz o sangue circular e promove a elasticidade”.

O aumento da circulação sanguínea faz com que o oxigénio chegue à vagina, o que significa que as chances de a mesma ficar inflamada, fechada ou seca diminuem consideravelmente. Louise explicou que perder a habilidade de manter relações sexuais não é só um problema físico, uma vez que também pode acarretar uma série de problemas do foro da saúde mental.

Louise completou: “Quando a tua habilidade de ter sexo e o teu desejo diminuem, há quase que uma mudança enorme na tua identidade e isso pode levar a depressão em casos mais extremos”.

Tinham ideia?