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Mulher fica sem impressões digitais devido ao uso excessivo de álcool em gel

Uma mulher que trabalha numa loja de roupa em Esposende está a dar que falar e está a pedir uma indemnização à Direcção Geral de Saúde no valor de 175 euros e um frasco de açafrão autêntico por ter, supostamente, perdido “a sua identidade” por ter utilizado álcool gel em excesso, contra a sua vontade.

Joana Venâncio explica que por trabalhar numa loja de roupa, tem de estar constantemente a desinfectar as mãos e diz que desde que a loja reabriu, tem visto as suas impressões digitais a dissipar-se e agora, teme que não seja sequer considerada uma cidadã portuguesa, uma vez que de acordo com a própria, “não consegue avistar a própria impressão digital”.

A mulher, que precisa de picar o ponto no trabalho, diz que fazê-lo com o dedo já não funciona e teve de passar a assinar um papel e agora, culpa o coronavírus pela sua suposta “perda de identidade”, sendo que atacou Graça Freitas e a Direcção Geral de Saúde pelo sucedido. Em entrevista à imprensa local, ela disse: “Quase que já não conheço. Não consigo comparar a impressão do meu cartão de cidadão com a do meu dado porque a última dissipou-se. E acho que mereço um retorno pela perda dos meus dados biométricos”.

Se o pedido vai ser atendido, isso já é outra história…

Esperemos que a sua situação melhore.